quinta-feira, 11 de junho de 2009

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em seu sonho, ele se materializa em cima do oceano, correndo em direção a varias massas de névoas, dançando e se juntando num movimento absurdamente complexo, sem uma sincronia definida nem um sistema esquematizado. Ele, agora, se via parado em frente a tal absurdo, e a confusão em sua cabeça era pertubadora. Fora do sonho, ele suava frio e parecia um peixe fora d'água deitado no sofá. No sonho, agora, ele se via puxado pela massa de neblina, tentando se esquivar ele cai na água se começa a afundar, indo direto pras mais profundas fendas daquele oceano imenso. varias bolhas, varios tipos de corais, e ele se afogando naquela agitação muda. chegando no fundo da fenda, ele via seu retrato cortado por pedaços de metal retorcido e enferrujado, o desespero era enorme, vendo sua imagem degredindo com a agua e todo aquele amontoado de aço se comprimindo com a pressão da água.
por fim se viu emgolido por um cardume absurdo de peixes palhaço, ele se debatia, se chacoalhava, mais os peixes o engoliram e o sufocaram, até conseguir acordar. num pulo inquietante do sofá, ele acorda com uma sede insassiavél e com a ropua toda molhada de suor. ele odeia ficar suado, isso te deixa muito iurritado e com seu humor completamente abalado.
Depois de trocar de ropuas e sassiar a sua sede com varios copos de chá gelado. ele senta no sofá e para pra pensar no que o sonho representava. eram três da manha e sua sede por descobrir todos os detalhes do sonho, não o deixariam dormir de novo aquela noite. ele desejava saber o que sua imagem sendo consumida por ferro tinha a ver com seu cotidiano.ele pensa que talvez por viver entre tantos amontoados de aço, sente sua vida oprimida por isso, e isso pode ter sido a causa do sonho. mas ele se sente muito conformtavel onde esta, não sente opressão nehuma em viver no barulho, do lado de escadas de ferro e goteiras diárias na pia do vizinho. ele sempre se sentiu bem nesse ambiente e isso com cereteza não bate com o que ele viu no sonho.
ja eram sete da manha quando o cheiro do café feito pelo dono do bar da esquina chegou no seu apartamento. ele pega a jaqueta, poe um all satr de 4 anos no pé e sai pra tomar se café e adimirar as pessoas se matando com o tempo que elas acham tão curto. hoje ele não trabalha, a livraria não abriria por luto a tia do dono. ela era quase uma mãe pra ele. e semrpe aparecia na livraria perguntanbdo sobre livros de suspense e drama. era a cara dela ficar o dia todo lendo livros atras de livros e querer contar para o mundo tudo que aprendeu com eles. mas seu modo de ver o livro era completamente diferente. em conversas com ela, ele percebeu que ela não só lia os livros, mas tentava fazer parte dele, se internando literalmente em sua leitura, geralmente lia dois ou ate três livro por dia, era um vicio pior que o cigarro que ele tanto venera nas manhas de café no bar. por fim a livraria perdeu uma cliente muito dedicada. pelo menos não terão tantos livros para se enfileirar novamente nas fileiras no fim da semana.
depóis de tomar se café ele volta pra casa pra escutar um pouco de seus discos e escrever qualquer besteira que faça sentido na sua mente nem que for por segundos., mas a inspiração anda muito escassa, e se recusa a escrever porcarias por escrever. decide dormir, de novo, por um longo tempo, e a ultima coisa que ele deseja agora, é sonhar.(continua)

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