quarta-feira, 9 de maio de 2012

ja fiquei preso demais em minhas próprias correntes, ja perdi tempo demais, demais. longe de mim meus pensamentos voam sem limite algum, ja chega, vou dormir, tres, dois, um... não há nada pra dizer, nem sabemos o que fazer um suicídio rotineiro, algo tão brasileiro. a sombra de tudo que foi feito no papel desmonta a cada sinal de gota no céu matando tempo com olhares, em lugares, em milhares de "nada" não há nada pra dizer, nem sabemos o que fazer um suicídio rotineiro, algo tão brasileiro.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

dança.

solitaria, ela passeava na pista de dança. olhos fechados, vestido vermelho arrastando no chão.
ela se imaginava pulando sobre nuvens. não se importava com a luz, com os copos, garrafas, bitucas de cigarros ou seuqer com quem poderia estar lhe fitando. aquele momento era dela. seus olhos estavam em outro lugar, sua mente não a obedecia e ela nem sabia o que realmente fazia. sorrindo, uma lagrima escorria, felicidade, talvez. desespero, saudade, falta de destino, talvez também. nada era certo, só ela, e o mundo todo.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

birds come and go, with you, bring winds of hope, printed on their chests. blows momentary, lasting, eternal or not, but they are always there, making you believe somehow that happiness landed on his window.
birds, and free as they are, do not think that your lack of will to the owner window, a gap as big as the sky he flies, and so depart, leaving plumes old and worn, soiling the window. and every day you wake up and look at the empty window, dirty, and not hear the slightest noise, your heart is filled with pieces of glass, waiting for every move you to get hurt and leave scars which often costs a lot of time to take ... Even knowing this, we own the window, where we run toward it, to see if somehow the bird is, even if it's around there. and our hearts are filled with a symbolic blood, not the truth, to "lie" that is not always treated as a pain really. but thinking much about it, we own the windows, we are so much more in times of hurt and others filling in happiness. we are human and not birds. are in love, falling in love and enjoying what is offered us by being alive. I prefer to be cut a thousand times to wander through the sky in search of perch.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

"eu vou me apoiar nos raios do sol" ele disse, depois de perder tantas horas olhando folhas cairem do quintal do vizinho...seu passos nunca foram firmes. ele saia de casa olhando pra todos os lados, tinha medo do mundo, do vento, dos olhares, da sua própria respiração. e por ser tão submisso, sua voz chegou até a perder a força, agora, é baixa. ele não costuma treina-la muito, as vezes que se escuta ele falar, é consigo mesmo, sussurrando, conversando com o boneco de cera que ficava na escrivaninha de mógno. a lâmpada da luminária havia queimado, então, ele esperava a luz da lua pra escrever. só de madrugada ele conseguia desabafar, nem que fosse um por cento de tudo que sente, só de madrugada sua cabeça se desprendia dos medos.
ele não morava num lugar muito habitado, passavam no máximo umas cinco pessoas na frente da seua casa por dia, isso exagerando. carros passavam raramente. era um bairro rural e haviam fazendas muito grandes, não havia muito contatos, e os que haviam eram comerciais. ele, quando mais joovem, costumava espelhar ser igual o pai, dono de uma grande propriedade, respeitado por grande parte das pessoas que conhecia. mas tudo aquilo, com o passar dos anos, foi se tornando cada dia mais fútil, ja não enchergava verdade nas risadas, nem em qualquer outra atitude das pessoas, ele se sentia cada dia mais fora de seu mundo não tinha costumes normais, demorava tempos pra lavar o cabelo, não tirava o casaco ate sentir que o cheiro já não dava pra aguentar, enquanto as pessoas da sua idade se enfeitavam inteiras pra conseguirem um bom casamento e assim, garantir boa parte da vida com a assinatura dos papeis.
depois dos treze anos, quando perdeu seu avô num acidente com a maquina de fazer feno, ele nunca pensou em ser ou deixar de ser alguem, ele só é ele, e a vida vai traçar todos os caminhos que ele deve seguir.
"balck hope" sua esperança de deixar sua casa e andar, pra qualquer lugar, mas as madrugadas não duram pra sempre, com o sol, seus medos se tornam suas vontades e suas vontades, seus medos. no final, tudo é a mesma merda - mais vai tentar colocar isso na cabeça dele -. o egocentrismo dominou sua alma, e ele acha que tudo o causará danos. go down go down.
o sentimento mais confortavél é a tristeza, se não é confortável, ao menos é segura.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

gotas, de água, de lágrimas, limpam, caem, fogem. e por mais que a angústia pareça mais confortande, ou mesmo mais segura, eu ainda prefiro sorrir…mesmo que por momentos, dois dias, tres..é gostoso saber de muitas coisas que não se “pega” no ar. é engraçado saber de coisas tão “incomuns”, fico feliz, mas ao mesmo tempo, não sei como agir…sei lá. não vou noiar com isso.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

eu já não sei em que espaço tempo estou. mu peito tem um vazio imenso, eu tento chorar, vejo historia mela cueca, filmes que qualquer lutador de box choraria, e mesmo assim não consigo. não tenho contato com meu lar, estou trancado em quatro paredes, implorando por um milagre, um abraço, palavras que me tirem de onde estou.
a depressão bateu e não tá sendo nada fácil conviver com ela...já não tenho vontades, já não saio de casa, me afasto de tudo que me fazia rir. não é isso o que vai me salvar agora.
eu to enjoado de tantas pessoas, minha fase não tá legal e nada nem ninguem vê isso, nem ao menos tenta ajudar. eu nem sei se consigo sair disso sozinho, só sei, que por incrivel que pareça, estou. e não adianta eu gritar, pedir socorro, ou qualquer coisa parecida, isso só funcionou comigo. eu não tenho motivos pra sorrir, não agora, eu só queria ao menos quem eu mais prezo comigo, só que eu não sei nem se ela eu tenho. help. ;/
depressão não é legal.
preciso de alguém.

sábado, 12 de setembro de 2009

eu to tão cansado de não ser nada. tá, eu sempre fui o rei do nada, mas agora tá embaçado. uma, duas semanas, lindas, nada mais. a distancia me incomoda muito. é, é o lugar que eu mais me sinto bem, sinto falta, não tem jeito. cada dia que passar e eu te ver mais e mais distante, é evidente que eu vou surtar, eu sinto, e eu não posso fingir que isso não acontece. se um texto machuca, tudo isso, essas duas semanas tem me machucado ainda mais. a abrupta mudança que me incomoda, parece que tudo foi pra dentro de uma caixa, trancada, com 1984729834 chaves, 89742342 correntes e com lasers e o caralho a quatro, por medo de sentir tudo aquilo de novo. sim era inexplicavel, até eu, que gosto disso, fiquei sem palavras, é evidente, foi especial, mas hoje, eu não vejo nem o pó de tudo aquilo. é frustrante, agarrar água com as mãos, sabe? eu, me sentindo tão bem, com tudo aquilo, de principio de relação, vontades e tudo mais, hoje agora, eu me sentindo um cara menor do que sou, querendo tão pouco quanto, e tentando prender suspiros em momentos tão simples e tão marcantes. here, there, and everywhere, saca?

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

eu não quero vinte cinco horas por dia. eu pareço berrar entre surdos, e isso me faz parecer estranho.