Tudo passa tão rápido, e nada disso é real. A única coisa que me fez sentir de tal forma, se perdeu madrugadas a fora.
E, por madrugadas a dentro de folhas e mais folhas de papel, escrevi inumeros textos, tentando tirar tudo que me prendia naquela realidade tão dura. E por mais que eu me esforçasse, nada adiantava. Eu gritava a plenos pulmões e, mesmo que eu tivesse a atenção de todo o mundo, eu sei que a sua eu não teria. Então por precaução eu me poupei de viver por um tempo, me explusei de todas as realidades cabiveis e me enfiei em um buraco banhado pelo sol por boa parte do dia. Desejando todos os dias que abrace a sua realidade e a segure com todas as forças, poruqe, um dia, ela te tornará tão fraca quanto foi ao nascer...Pois nada é real.
domingo, 3 de maio de 2009
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